sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Três vilões da sua evolução no Ballet Adulto

Na jornada de quem faz Ballet Adulto, nos deparamos com alguns vilões que representam uma ameaça para continuarmos a prática da dança. São sentimentos, pensamentos e atitudes que atrapalham nosso processo de aprendizado e, se não tratados, podem nos fazer desistir. Destaco três os quais já enfrentei durante a minha caminhada e compartilho agora com vocês.


Baixa autoestima


Acredite mais em si mesma  
Pensamentos como "não sou capaz", "nunca vou conseguir dar este salto" ou "nunca serei boa o suficiente" revelam uma autoestima prejudicada. E o que é pior: quando temos este tipo de pensamento é quase inevitável não fazermos comparações com outras pessoas. "Ah, se eu tivesse o corpo daquela pessoa" ou "Se eu fosse tão magra quanto Fulana" e "Na minha idade, vai ser difícil atingir a performance da Sicrana". Nossa, com toda essa baixa autoestima, lá se foi todo o prazer que a dança traz. Assim como todas as modalidades esportivas e como as demais danças, o Ballet tem seus desafios, seja qual for seu nível. A superação faz parte da rotina de quem está no Ballet. Claro que todos nós temos limitações físicas, mas devagar e com orientação profissional podemos superar muitas delas. Mas, mais do que vencer um limitação física, é preciso remover as barreiras da mente e os pensamentos que sabotam esta evolução.
Se este for o seu caso, pegue leve consigo mesma e aprecie mais o aprendizado. E nunca, nunca, se compare às outras pessoas.

O desânimo pode fazer você desistir,
 mas foque no seu objetivo e continue dançando
Desânimo

Por muitas razões, você pode se ver desanimada com o Ballet. A baixa autoestima é uma delas, como citei acima. E aí se for algo que esteja atrapalhando outras áreas da sua vida, vale a pena procurar ajuda profissional de um psicólogo. Mas às vezes, o problema é outro ou os outros, como uma professora com a qual não se identifica, que não dá muita atenção a você (já aconteceu comigo) ou uma escola que não dá todo suporte que precisa para se desenvolver. Nestes casos, vale considerar uma conversa com os donos para falar da sua insatisfação e sugerir mudanças. Ou mesmo ponderar se não deveria procurar outra escola (foi o que eu fiz). Mas se o problema é que gente bem próxima não leva a sério a sua escolha e faz comentários do tipo " você já não passou da idade?" ou “você não leva jeito pra isso”, decida não dar ouvidos a eles. Neste post a bailarina adulta Ana Cláudia Abreu relata como lidou com situações assim. Fica a dica: foque-se no seu objetivo e lembre-se da música: “deixa que digam, que pensem e que falem. Deixa isso pra lá...”.


Preguiça

No livro de Provérbios capítulo 13, versículo 4, lemos que “A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta”.
Quem tem preguiça não vai para canto nenhum e não alcança seus sonhos e objetivos. Para quem quer evoluir no ballet, a preguiça é uma grande vilã. Se não está disposta a fazer um certo esforço físico para melhorar o movimento, vai passar a vida desejando ter uma performance que nunca vai conseguir, porque não trabalha por ela. Quer ser uma bailarina adulta? Prende este abdome, corrige a postura, encaixa o bumbum e xô, preguiça!

E pra você, o que mais atrapalha sua evolução? Quais os seus maiores vilões? Compartilha aí nos comentários.

Até a próxima!

2 comentários:

  1. O que me atrapalha é justamente a autoestima. E quando a professora fala: "olha sua perna em x, se vc tivesse começado quando criança"....meu coração até dói

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Poxa, Mari! Imagino viu. Ouvir um negócio desse da pessoa que devia estimular não é nada legal. Mas não deixa isso te bloquear. Só porque você não começou quando criança não significa que não goste da dança e queira evoluir. E você não é obrigada a ouvir esse tipo de coisa. Conversa com ela e explica que você tem suas limitações, mas quer melhorar, evoluir. Força, mulher! bjos

      Excluir