terça-feira, 24 de novembro de 2015

Uma história inspiradora

Se você pensa que está muito tarde para fazer ballet, é porque não conhece a história da Christine White. Aos 50 anos, ela decidiu ser bailarina. Não, ela não resolveu ter aulas de ballet apenas. Ela decidiu que realizaria o sonho de ser bailarina. E foi a partir desta decisão que, desde 2012, ela passou a se dedicar à concretização do seu sonho.

Ela conta aqui que, ao se deparar com uma foto de quando tinha 13 anos, percebeu que havia uma alma de bailarina esperando uma chance para se manifestar. E essa chance ela se deu, 37 anos depois do primeiro contato com a dança. Neste vídeo lindo ela relata um pouco sobre esse sonho de ser bailarina. Pura inspiração.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Sonhos não envelhecem






Ela sobe na meia ponta e se desequilibra. Não sabe ainda a diferença da primeira para quarta posição. A tentativa de pirueta sai meio capenga. Ela não é mais criança e já passou da adolescência. Tem uma vida corrida como qualquer mulher adulta, mas resolveu realizar o sonho de fazer ballet.


Este é o perfil de muitas das mulheres da minha turma de ballet adulto. Depois de um tempo longe da sapatilha, voltei a calçá-las no último sábado e me deparei com uma turma de 25 mulheres das mais diversas idades com o brilho nos olhos por estar experimentando ou revivendo esta paixão.


Por inúmeras razões, quando menina ou adolescente, muitas delas não conseguiram levar adiante o investimento nesta dança clássica. Seja por falta de dinheiro, falta de tempo, foco nos estudos, no trabalho, na pós-graduação, ou até por desestímulo de parentes e amigos.


E aí, os anos se passaram, mas o sonho de calçar as sapatilhas não ficou velho. Ficou ali no coração, esperando uma oportunidade. E eis que ela surge. E é hora de aceitar o desafio, prender o abdome e o bumbum e se permitir finalmente a viver a experiência do ballet.


No meu caso, eu fiz ballet na infância e na adolescência e parei. Aos 25, voltei a calçar a sapatilha, mas não durou muito. Voltei a ter aulas aos 29. Deixei de novo. Agora, depois dos 30, voltei a usar o meião rosa. Algo me diz que este caso de amor vai longe, mesmo com idas e vindas. Mas para mim, o que importa é que a cada reencontro, sinto uma imensa felicidade de reviver esta paixão.




E você que visita este blog, se identifica com esta paixão? Já está vivendo a experiência de fazer ballet adulto? Me conta aí se temos algo em comum!